Parece que mais uma vez o país parou por causa da Greve Geral.
Aceito que a greve é um direito e reconheço e estou grato pelos trabalhadores que conquistaram esse mesmo direito, mas há momentos em que não faz sentido fazê-lo. Vivemos num período de crise e tudo o que menos precisámos é de diminuir a riqueza de um país que só por acaso já não é grande. Tal com diz o Diário Económico no seu editorial "Quanto custa uma greve geral? A um trabalhador um dia de salário. A uma empresa, um dia de produtividade. E ao País custará um passo no sentido de sair no buraco negro em que caíu." e eu acrescento, e quanto custará a um sindicalista que trabalha somente numa central sindical? Será que também perde um dia de salário? Onde está a solidariedade para com os trabalhadores? Esta greve geral serviu para quê? Para demonstrar o descontentamento é certo, mas isso todos estámos. Cada vez que cada pessoa se mostrasse descontente e convocasse uma greve, neste momento não tínhamos País.
Já estou como o Miguel Coutinho disse:
"A alternativa à troika existe: numa revolucionaríssima trindade constituída por Francisco Louça, Jerónimo de Sousa e Otelo Saraiva de Carvalho".
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